Holodomor
Faz 73 anos que 10 milhoes de Ucranianos foram mortos.
Em 1932-33 o ditador soviético Josef Stalin provocou a escassez de comida na Ucrania, numa campanha para forçar os camponeses a deixar as fazendas privadas e se juntar a quintas coletivas.
25000 pessoas morreram diariamente. Casos de canibalismo foram noticiados. Os que resistiram foram fuzilados ou enviados para Sibéria.
Moscovo advertiu Kiev contra usar o termo genocídio e diz que o assunto não deveria ser “politizado”. Alguns legisladores ucranianos concordaram e propõe o termo “tragédia.
2 Comments:
A fome que ocorreu em praticamente todo o território da União Soviética devido às colectivizações e à correspondente resistência dos kulaks, não se categoriza como genocídio, de maneira nenhuma.
Qual a responsabilidade de Stanislav Kosior e Vlas Chubar nas ocorrências em comparação com as de Estaline? Ainda hoje se nega que muitos kulaks queimaram as colheitas como forma de protesto contra as colectivizações. Porquê?
Censos oficiais
População ucraniana
1926 - 31,194,976
1939 - 28,070,404
Portanto houve um decréscimo de 3 milhões de pessoas em 13 anos. À equação temos que juntar a volga famine entre 1920 e 1922, ajudou a quebrar a taxa de natalidade de tal forma que em 1936, o governo vê-se forçado a proibir o aborto, para fazer aumentar o número de nascimentos.
Para morrerem 3 milhões de pessoas fora dos padrões demográficos, em 13 anos, era preciso que o número de nados-vivos fosse igual ao número de mortos compreendidos nos padrões demográficos.
1ª Hipótese
10 milhões de mortos entre 1931 e 1933, como defende Yushchenko.
IMPOSSÍVEL
2ª Hipótese
7.5 milhões de mortos entre 1931 e 1933.
IMPOSSÍVEL
3ª Hipótese
4 milhões de mortos entre 1931 e 1933. Vamos investigar.
Face ao panorama Ucrâniano, estamos a supôr que a população teve que aumentar 1 milhão em 13 anos, para matemáticamente, poderem morrer 4 milhões. Isso dá uma taxa de crescimento superior a 1 que já não faz muito sentido numa altura de fomes, epidemias, guerras e aborto livre até 1936.
Em Portugal, entre 1991 e 2001, passou-se de 10 356 117 para 9 867 147. Ou seja, Portugal em anos prósperos, sem aborto, e com uma enorme imigração dos países das ex-colónias, diminue a população. Enquanto que a Ucrânia nos anos 30, com aborto livre, epidemias e guerras civis, consegue aumentar a população em 1 milhão em 13 anos.
Muito Improvável
Aconselho a leitura deste livro, sobre a história do “holodomor".
Podem sacar aqui
Fraud, Famine and Fascism
The Ukrainian Genocide Myth from Hitler to Harvard
by Douglas Tottle
Basicamente desmonta uma data de mentiras sobre o “holodomor", sobretudo a parte fotográfica, onde o autor descobre que a maioria das fotos usadas nos media eram do periodo 1920-22.
As imagens podem ver aqui
Em suma, houve fomes fruto das colectivizações onde morreram pessoas. Mas, jamais aceitarei esse “show off” de números ideologicamente comprometidos, que não cabem no âmbito da matemática, nem da honestidade.
7:38 da tarde
Relativamente aos comentários "eruditos" de Rouxinol, demonstram uma preocupante e confrangedora carência de informação cientificamente aproveitável.
Urge por isso combater o seu desconhecimento sobre o fenómeno historicamente complexo da fome-genocídio (Holodomor).
Aconselho-o amigavelmente a ler mais, muito mais, mas sobretudo a ler autores dignos de atenção, devido às suas reconhecidas qualificações científicas.
Alguns exemplos: Gerhard Simon, Andrea Graziosi, Stephane Courtois, Nicolas Werth, Etienne Thévenin, Orest Subtelny, Yurii Shapoval, Roman Serbyn, Stanislav Kulchytsky, Egbert Jahn, James Mace, Robert Conquest out Ettore Cinella.
Manifestamente não é o caso do publicista e ideologicamente comprometido Douglas Tottle. A sua obra “Fraud, Famine and Fascism. The Ukrainian Genocide Myth from Hitler to Harvard” tem felizmente a merecida irrevelância de todas as divagações que visam um único objectivo: negar às vítimas o direito à sua dignidade.
Faz-me pena, haver gente assim…
4:01 da tarde
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