Livros que comprei nas ferias e que foram lidos nas esplanadas e praias de Portugal:
“Planisfério pessoal” de Gonçalo Cadilhe
Gostei mais de “A lua pode esperar” talvez por serem reportagens escolhidas e não a sequência da viagem. Mas gostei, muito.
“Africa acima” também de Gonçalo Cadilhe.
Na mesma linha do “Planisfério pessoal” mas com mais alma, talvez por ser passado em Africa.
Na bagagem veio:
“Forte e Feio” de António Feio e Eduardo Madeira
A leitura ideal para fazer uma viagem de nove horas, num avião cheio de gente, num abrir e fechar de olhos.
“Terror na Rússia” de Iuri Felshtinski amigo de Alexander Litvinenko
Eu sei que a democracia na Rússia é só de fachada e muito pouca coisa mudou com a abertura do país. Em vez de ser o comité central a controlar o país, são as antigas polícias secretas e as máfias que se instalaram no poder. Mas se aquilo que é dito no livro é verdade, isto está muito pior do que parece.
A realidade é que o homem que estava por dentro das coisas ao abrir a boca morreu de uma forma que não deixa dúvidas que a sua morte foi encomendada.
“Sul” de Miguel Sousa Tavares
Adorei equador e queria ler este livro já há algum tempo. Adorei, como adoro quase todos os livros de viagens.
“O Pai Natal não existe” de Nilton.
O dinheiro mais mal empregue que alguma vez dei por um livro.
Uma excelente capa, só é pena ser a fotografia do autor…
“A minha andorinha” de Miguel Esteves Cardoso
Comecei a conhecer MEC quando ele intervinha na “Noite da má-língua”. Admirava as suas posições e a sua maneira de estar, apenas achando-o um pouco snob e menino da mamã. Mas um gajo suficientemente “cool”.
Comprei “O amor é fodido” e achei que o dinheiro tinha sido bem empregue. Mas como muita gente tive a sensação de que o MEC morreu ou casou-se que é quase a mesma coisa. Quando choquei com este livro na FNAC não resisti e comprei. Adorei as crónicas, a sua forma de escrever é espectacular e o seu humor está muito mais refinado. O MEC não está morto, é um LBV (talvez ele prefira ser comparado a uma Russian Standart).
“aqueles pedintes que, em vez de apresentar oralmente o seu apelo, no estilo tradicional, produzem um extenso texto miserabilista, escrito em português ilegível, a dizer que já estiveram melhor e que praticamente estão como hão-de ir. Aquelas senhoras que sabem os nomes de todos os bolos e fazem gala disso. Em vez de apontar com o dedo, para a montra, como os mortais comuns que têm mais que fazer, começam a recitar as suas cabalas maçónicas: «Um jesuíta, uma margarida, um charleston, um torno-mecânico-de-seis-bicos, um berimbau, um gonzaguinha e dois pastéis de nata.»”
Miguel Esteves Cardoso
Vou começar esta semana o último (the last but not the least) do José Rodrigues dos Santos, “A ilha das trevas”, e se tudo correr como espero, depois de já ter lido os outros livros dele, não ficarei desapontado.
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