Não hiberno porque não quero fazer figura de urso.

sábado, setembro 15, 2007

Não acredito que o meu país tenha atitudes destas!!!
Sim porque o governo é a cara do meu país!!



"Oficialmente, Dalai Lama não é recebido por responsáveis do Governo português, como é óbvio", declarou a jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, à margem da reunião informal dos chefes das diplomacias dos 27, que hoje terminou em Viana do Castelo.

Instado sobre por que razões considerava óbvia a recusa do Governo de Lisboa em receber oficialmente o Dalai Lama, Luís Amado afirmou: "Pelas razões que são conhecidas".
O Governo de Pequim - que gere o Tibete como parte integrante da China - mantém uma estratégia de pressão diplomática sobre os Governos que recebam oficialmente o Dalai Lama, o líder espiritual tibetano.

Jornal de Noticias


Timor-Leste


A invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam de forma sistemática e sem controlo meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de recolonização", procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.
Simultaneamente, a fim de dar ao facto consumado da ocupação um carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do português e a islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27ª província).

A sua obra corajosa em prol dos timorenses e em busca da paz e da reconciliação foi internacionalmente reconhecida quando, em conjunto com José Ramos-Horta, lhe foi entregue o Prémio Nobel da Paz em Dezembro de 1996. Na sequência deste reconhecimento, Ximenes Belo teve oportunidade de se reunir com Bill Clinton dos Estados Unidos e Nelson Mandela da África do Sul.



Tibete

Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada, em 1959. Em conseqüência, o 14° Dalai Lama Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retira-se para o norte da Índia, onde instala um governo em exílio.
O país torna-se região autônoma da China em setembro de 1965 contra a vontade popular. Entre 1987 e 1989, tropas comunistas reprimem, com violência, qualquer manifestação contrária à sua presença. Há denúncias de violação dos direitos humanos pelos chineses, resultantes de uma política de genocídio cultural. Em agosto de 1993, iniciam-se conversações entre representantes do Dalai Lama, prêmio Nobel da Paz em 1989, e os chineses, mas mostram-se infrutíferas.
Em maio de 1995 é anunciado, pelo Dalai Lama, o novo Panchen Lama, o segundo na hierarquia religiosa do país: Choekyi Nyima, de 6 anos. O governo de Pequim reage e afirma ter reconhecido Gyaincain Norbu, também de 6 anos, filho de um membro do Partido Comunista, como a verdadeira encarnação da alma do Panchen Lama.Ugyen Tranley, o Karmapa Lama, terceiro mais importante líder budista tibetano, reconhecido tanto pelo governo da China como pelos tibetanos seguidores do Dalai Lama, foge do país em dezembro de 1999 e pede asilo à Índia. A China tenta negociar seu retorno, mas Tranley, de 14 anos, critica a ocupação chinesa no Tibete.
A causa da independência do Tibete ganha força perante a opinião pública ocidental após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na praça da Paz Celestial e a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em 1989. O Dalai Lama passa a ser recebido por chefes de Estado, o que provoca protestos chineses. No início de 1999, o governo chinês lança uma campanha de difusão do ateísmo no Tibet. A fuga do Karmapa Lama causa embaraço à China.

Fonte Wikipedia