Não hiberno porque não quero fazer figura de urso.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

“Elisabete Jacinto considerou que a decisão de anular o Lisboa-Dakar é "estranha". "Eu não tenho informações suficientes para dizer seja o que for. Sei que até agora a organização disse sempre que tinha garantido a segurança e que trabalhou junto do governo da Mauritânia para garantir a segurança de toda a comitiva. Agora é estranho que, à última da hora, mesmo na véspera da partida, se venha a tomar uma decisão destas", lamentou a piloto, que ia fazer a prova em camiões.
A portuguesa disse ainda que "o Dakar sobreviveu 30 anos", apesar de ter passado por "épocas e situações muito mais difíceis, em que não havia tecnologia, a segurança era mínima, as pessoas perdiam-se no deserto e corriam realmente risco de vida".
"Chegámos a uma época em que temos tudo para nos salvaguardar, os meios de segurança são enormes, já ninguém se perde, a organização sabe sempre onde nós estamos, em caso de acidente o socorro vem relativamente rápido, se pensarmos que estamos no meio do deserto, e anula-se um rali inteiro por motivos de segurança. Dá que pensar...", reiterou.
Em declarações à Agência Lusa, Bernardo Vilar também pensa que a decisão hoje tomada pela organização "é uma desgraça para o desporto automóvel e para a prova" e a anulação pode acabar com a prova no formato que se conhece. "Se realmente o Dakar for anulado, acho que ele vai ficar por aqui... vai ser complicado depois convencer toda a gente a meter-se num novo Dakar com hipótese de não ter sucesso novamente. Tudo o que estava envolvido, desde patrocínios, a equipas, vão deixar de dar crédito a esta prova. É muito chato para toda a gente que está inscrita e envolvida na prova", considerou.”

JN

So me apetece desancar uns franceses…