Não hiberno porque não quero fazer figura de urso.

quinta-feira, março 29, 2007

Mar de Okhotsk, Sakhalin - Russia



Há que tirar ilações da famosa investigação jornalística do “Público” sobre as habilitações académicas do primeiro-ministro, José Sócrates. E, julgo, elas incidem em três pontos ilustrados neste exemplo de “ascensão universitária”:

1 – Continua difundida na sociedade portuguesa (resistindo ao efeito da explosão banalizante no número de licenciados e ao facto de, hoje, uma licenciatura não assegurar ascensão social, nem sequer um emprego) o efeito atractivo do valor simbólico de se ser “doutor ou engenheiro”. É um resquício pacóvio-salazarento dos tempos em que se praticava o culto servil perante os notáveis (por nome, por título, por herança, mais que pelo valor humano e de competência).

2 – Muito do "ensino universitário privado" sempre tem funcionado, desde que existe e se multiplica, como “fábrica de canudos”, em que o aluno paga, e bem, um título para status mesmo que se mantenha canhestro em termos de competências adquiridas. E assim, com honrosas excepções, quem paga caro o “ensino universitário privado” são, por regra, os alunos com baixas notas que sobram do acesso ao ensino universitário público, ou profissionais minguados de habilitações académicas e que são obstáculos a progressões profissionais desejadas. Num caso e noutro, não passam de patologias sociais e académicas. Em vez de complementarem a oferta universitária, este “ensino” criou um próspero nicho de mercado para gente ansiosa por polir status, pagando por isso.

3 – José Sócrates não tinha que ser engenheiro para mostrar as suas (comprovadas e polémicas) competências políticas e como líder governativo. Mas apequenou-se ao sê-lo na forma como lá chegou. E o que arranjou foi que agora, quando se fala de “Engenheiro Sócrates”, fica sonorizado o seu sentido provinciano de gestão do status e o usufruto das misérias do “ensino universitário privado” (para mais, nessa desgraça chamada “Universidade Independente”). Para alguém a fazer pela vidinha, compreende-se. Para quem chefia um governo, é uma nódoa. Pior, Sócrates, ao apequenar-se, encolhe o lustre do governo e do país, mostrando que os estereótipos “sócio-salazaristas” ainda marcam a nossa sociedade a todos os níveis.
[Obviamente que se entende bem o afã e destaque dado pelo “Público” a este caso. Cheira demais a Belmiro mandar que Sócrates pagasse a factura da derrota da OPA. Mas isso não invalida que o trabalho jornalístico feito pelo “Público” cumprisse as regras deontológicas e tivesse saído uma boa peça jornalística. Quem anda à chuva molha-se e o importante é a notícia.]
João Tunes (Água Lisa (6))

segunda-feira, março 26, 2007


The problem of radioactive waste is a global one, and getting increasingly worse. All countries in the industrialized world are waking up to the need for safer hazardous waste disposal methods.

The laws of conservation of energy and mass say that energy or mass cannot be created or destroyed - only change form. With the help of Russian scientists, Israeli firm Environmental Energy Resources (EER), has taken the laws of science and turned them into a useful invention for mankind - a reactor that converts radioactive, hazardous and municipal waste into inert byproducts such as glass and clean energy.

Okhotsk - Sakhalin

sexta-feira, março 23, 2007

O preço é mais ou menos o mesmo

Tenho andado a ver destinos de praia para umas férias brasileiras, e estou na dúvida entre Porto Galinhas, Buzios e Costa da Caparica.

quarta-feira, março 21, 2007

Parabens Manita!!!


Troca

Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei.

Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, março 19, 2007

Dia do Pai

sábado, março 17, 2007

Sakhalin
Bom fim de semana!

Gatinho...

A professora explicava na aula de biologia para o quarto ano de estudantes de ensino básico:- "Os Humanos são os unicos animais que gaguejam."
Uma miúda levanta a mão e diz:
- "Eu tinha um gato que gaguejava."
A professora, sabendo como as histórias se tornam preciosas, incentiva a garota a relatar o incidente.
- "Bem, eu estava no quintal de casa com meu gatinho e o rottweiler que mora na casa ao lado veio a correr, saltou o muro e, de repente, estava ao pé de nós..."
- "Então foi muito assustador!" , disse a professora.
- "Foi sim!!", disse a garota.- "O meu gatinho começou "Fffff...Fffff... Fffff..." e, antes que pudesse dizer ''FFFFoda-se'', o rottweiler comeu-o!"

quarta-feira, março 14, 2007

Sakhalin


"Não conhecendo a palavra "desenrascado", os neozelandeses desculpam-se dizendo que uma pequena nação isolada do resto do mundo tem por força de ser engenhosa e lá está: a Nova Zelândia é a segunda nação do mundo em patentes per capita, logo a seguir à Suíça. Ser engenhoso é semelhante, e contudo diferente, a ser "desenrascado". O engenho pode ser explicado em dois factores simples: (1) ser capaz de pensar por si próprio; e, muito importante, (2) persistir até se obter o resultado desejado. Por enquanto, o "desenrascanço" é mais um acto único, uma forma hábil de nos livrarmos de problemas, um "chega para lá" repentista. Dizem também que têm uma "mentalidade 8 mm", por analogia com o arame de 8mm que serve para reparar tudo o que necessita de resistência (portas, cercas...). Habituados a poucos recursos, mas rodeados de paisagens lindas, os neozelandeses desenvolveram um sentido estético minimalista, tudo simplificando através de uma organização quase obsessiva, desde a decoração das casas até à limpeza e ao arranjo das ruas e dos (muitos) jardins. Talvez por tudo isso não se vejam na Nova Zelândia nem casas muito pobres nem casas muito ricas; nem pedintes na rua; nem paredes vandalizadas nas cidades; nem lojas chinesas a abarrotar de quinquilharia. Isto apesar de a comunidade chinesa representar 2,6% da população e em Portugal cerca de 0,15%.

Como símbolo deste engenho guardo a memória de uma cerveja que em vez da tradicional acumulação de medalhas de ouro sobre o rótulo, simplesmente anunciava: "Já perdemos conta às medalhas que ganhámos". "Na Nova Zelândia, como não temos dinheiro, temos de pensar", disse Ernest Rutherford, um neozelandês que ganhou o prémio Nobel da química em 1908. E estas palavras ficaram a dançar na minha cabeça durante dias seguidos."

Virgínia Trigo

sábado, março 10, 2007

Futebol em Sakhalin!
Bom fim de semana!


quarta-feira, março 07, 2007

8 de Março
Dia Internacional da Mulher

Portugueses

“SÃO difíceis os tempos no reino cor-de-rosa velho quando foge. Num País tão querido e tão pequenino, dispersam-se os sentimentos, radicalizam-se os desejos como se fosse o maior País do mundo. Não é lá que vivemos. Portugal é orgulhoso, mas pequenino. Em Portugal há gente capaz de assobiar a superpulmões quando se homenageia a memória de alguém e gente capaz de deixar escapar um sorriso maroto porque a mulher do vizinho se espalha na fidelidade. Somos feitos desta massa. Levianos, mauzinhos, irónicos, e aqui tenho a certeza de que não estamos no cu da Europa sozinhos. Há mais. É uma mania latina a de sorrir quando se acabou o arroz ao vizinho. Desejamos então que nos bata à porta para nos pedirajuda. Só para ficarmos à maior. Somos quase todos assim.”

CARLOS PEREIRA SANTOS em A Bola

terça-feira, março 06, 2007


Bolo de Chocolate

O mais bem conseguido elogio a um bolo de chocolate,
que alguma vez li.

“Impunha-se imortalizar, porque em anos e anos de deglutição de pastelaria nunca vi um bolo tão grande desaparecer tão depressa. E porque é, de facto, o melhor bolo de chocolate do mundo, posso confirmá-lo. É arrebatador, é um hino à vida, é um orgasmo sob a forma de chocolate derretido e camadas estaladiças. É o sentido da vida sob a forma de pastelaria. É a razão porque nascemos. É o corolário de anos e anos de tentativas e erros ao nível do bolo de chocolate. É o equivalente, em bolo, à Heidi Klum. É o Messias dos bolos. É a esperança na Humanidade. É a paz no mundo. É…

Eh pá, vou-me deixar de merdas e comer mais um bocado, caraças.”


Nuno Markl

sábado, março 03, 2007

Bom fim de semana!

17 toneladas de terras suspeitas

A célula do PCP do porto comercial da Figueira da Foz distribuiu um comunicado, junto dos trabalhadores daquela infra-estrutura, onde alerta para o facto de estarem a ser feitos carregamentos de "terras contaminadas com carbonetos e cianeto", temendo pela saúde dos trabalhadores que procedem ao transporte dos materiais."Que tipo de protocolos estão a ser cumpridos no transporte deste material? Que informação foi disponibilizada aos trabalhadores que o manipulam? Estão as autoridades de saúde alertadas para este tipo de transportes?", lê-se no comunicado.

Segundo apurou o JN, a terceira de cinco embarcações que estão a fazer o transporte dos produtos partiu ontem da Figueira da Foz para a Holanda, onde as terras serão tratadas. No total, mais de 17 toneladas de terras serão transportadas para aquela região dos Países Baixos. Fonte do porto comercial garantiu que "não se trata de cianeto ou de outros materiais prejudiciais à saúde dos trabalhadores". "São apenas detritos da produção da antiga fábrica de carboneto em Lares, ou seja, é apenas carvão e detritos de fornos, resultantes da limpeza e demolição da estrutura onde vai ser implantada a central termoeléctrica da EDP. Todo o trabalho que envolve o transportes destes materiais é feito com o máximo rigor e condições de segurança", afiançou a fonte. "E é ridícula tal acusação. Toda a gente sabe que o contacto com cianeto pode matar", acrescentou.

Mas o PCP não aceitou os argumentos. "Poderemos até acreditar que os níveis de contaminação sejam reduzidos, mas o facto de não ter sido mostrado qualquer relatório levanta algumas dúvidas", contra-atacaram os comunistas.

Agora é que se lembraram que essas terras podem ser prejudiciais.
Já lá estão há muitos anos em contacto com a população.
Lembraram-se agora? Politicos... são todos uma cambada de... enfim...


Nos primeiros dias do julgamento de Fátima Felgueiras falou-se principalmente de lixeiras. Das da Resin e das do financiamento dos partidos. A declaração de Fátima Felgueiras de que é "normal" (diz ela) que os partidos tenham "contas paralelas" fez as manchetes dos jornais não por ser novidade para alguém mas porque é coisa de que é suposto não se falar. Talvez por isso a autarca, a acrescer aos outros crimes, venha a ser acusada também de revelação de segredo de Estado (ou do segredo do estado a que isto chegou). Fátima Felgueiras só teve azar. Se alguns comparsas não tivessem dado com a língua nos dentes seria, como tantos outros, uma autarca modelo. O que se está a passar na Câmara de Lisboa é exemplar de que é a lei da "omertá" que vai mantendo presa com cuspo a pouca credibilidade de que políticos e vida política ainda gozam entre nós. Só quando se zangam as comadres se descobrem algumas das sórdidas verdades que se escondem atrás do financiamento dos partidos e do tráfico de influências que o alimentam. No ano passado, nenhum dos partidos com representação parlamentar cumpriu a lei, aprovada por eles próprios, de prestação de contas discriminadas dos seus financiamentos. Imagine-se se isso se passasse na contabilidade de uma empresa com um sistema.

sexta-feira, março 02, 2007

Dancing with Myself – Billy Idol
É um dos maiores sucessos do Billy Ídolo. Uma música do caraças que nos relembra que é natural e saudável dançar sozinho. Faz-se figura de parvo na discoteca, mas quem o faz não quer saber. É um bocadinho como o que acontece com os masturbadores de jardim. Toda a gente acha que são maluquinhos depravados. Mas eles gozam à brava. Enfim, é deixá-los estar.

SOLTEIROS
Encontros de 5 minutos:

Solteiro A: Ora viva, eu sou o Humberto!
Solteira B: Olá, o meu nome é Sandra. É um prazer conhecer-te.
Solteiro A: O prazer é todo teu.
Solteira B: Como?
Solteiro A: Eh, eh, eh!, estava a brincar. É uma pequena piada que eu costumo contar. Para quebrar o gelo, tás a ver?
Solteira B: Ah.
Solteiro A: Gosto de surpreender.
Solteira B: Claro.
Solteiro A: E já passou quase um minuto. Está a correr bem, não está?
Solteira B: Ainda não sei dizer.
Solteiro A: Pois claro que não. Evidentemente.
Solteira B: …
Solteiro A: …
Solteira B: Talvez pudesses… fala-me um pouco de ti.
Solteiro A: Oh, há tanto para dizer. Acabei de fazer 33 anos, tenho uma mota que adoro conduzir, vivo com os meus pais e estou desempregado. Mas é só temporário.
Solteira B: A parte de viver com os pais ou o estar desempregado?
Solteiro A: A mota. Deixei de pagar as prestações ao banco e… sabes como é.
Solteira B: Claro.
Solteiro A: …
Solteira B: …
Solteiro A: Dois minutos e 37 segundos. Incrível como o tempo passa.
Solteira B: É.
Solteiro A: Ainda há bocado estava em casa a pôr gel no cabelo e agora estou aqui. Há coisas mesmo estranhas.
Solteira B: Pois há.
Solteiro A: Oooh se há.
Solteira B: …
Solteiro A: …
Solteira B: E tens mais algum interesse para além das motas?
Solteiro A: Bem, eu cá gosto de mulheres avantajadas.
Solteira B: Não me digas.
Solteiro A: Ai digo, digo! Tunning corporal! É o que eu lhe costumo chamar, estás a ver? Tunning corporal!
Solteira B: Lamento desiludir-te mas eu não sou avantajada.
Solteiro A: Pois não. Pois não.
Solteira B: …
Solteiro A: Fantástico, três minutos e 20 segundos!
Solteira B: …
Solteiro A: De qualquer forma, acho que podíamos combinar qualquer coisa… O que é que te parece?
Solteira B: Vamos ficar só aqui em silêncio até o tempo acabar, OK?
Solteiro A: Pois está claro. Evidentemente.

recebido por e-mail

quinta-feira, março 01, 2007


Sakhalin